Políticas para a Infância e Juventude

Código

02016219

Créditos ECTS

7.5

Objetivos

1. Discutir a infância e a juventude como construções sociais e sociológicas;
2. Identificar as imagens sociais vulgarizadas acerca das crianças e jovens;
3. Discutir os obstáculos estruturais que dificultam o reconhecimento social dos mais novos;
4. Descrever o processo histórico de consolidação das politicas sociais para a infância e juventude;
5. Identificar as limitações à edificação da escola de massas nas sociedades contemporâneas;
6. Identificar as continuidades e ruturas na construção do processo de adultez nas sociedades contemporâneas;
7. Identificar os obstáculos à afirmação dos direitos sociais das crianças e jovens;
8. Reconhecer politicas e práticas sociais de conciliação do trabalho com a família;
9. Manifestar capacidade de reflexão e análise crítica;
10. Evidenciar capacidade de organização e gestão de um processo de investigação
11. Evidenciar capacidade de comunicação do processo e produto de trabalho.

Programa

1. A infância e a juventude como construções sociais;
2. Imagens sociais sobre as crianças e jovens;
3. Obstáculos estruturais ao reconhecimento das crianças e jovens enquanto atores sociais;
4. Políticas sociais dirigidas à infância e juventude: breve perspetiva histórica;
5. Políticas de escolarização das crianças e jovens: entre a igualdade de oportunidades e a igualdade de resultados;
6. Políticas públicas e processo de transição dos jovens para a vida adulta;
7. Infância, juventude e problemas sociais: políticas de proteção de crianças e jovens em risco
8. Políticas e práticas de conciliação do trabalho com a vida familiar

Métodos de Ensino

Nesta unidade curricular será privilegiado o método interrogativo de ensino: os estudantes serão frequentemente confrontados com questões cujas respostas requerem o desenvolvimento de competências de consulta de documentação relevante, produção de argumentação fundamentada e debate de ideias em grande grupo. Decorrente das metodologias de ensino, preconiza-se um sistema de avaliação que valoriza, para além do domínio dos conteúdos, uma aplicação dos conhecimentos no estudo de contextos e atores concretos, dado que a avaliação incidirá na realização de um trabalho escrito (50%), defendido oralmente (50%) sobre uma das temáticas do programa em que, para além da fundamentação teórica, os formandos terão de analisar criticamente medidas e ações assumidas pelos poderes públicos no contexto de políticas concretas ensaiadas no contexto regional, nacional ou europeu.

Bibliografia

Fernandes, N. (2005). Infância e Direitos: a participação das crianças nos contextos de vida – representações, práticas e poderes. Braga. Universidade do Minho.

Gaitán, L., Pechtelidis Y., Tomás, C., & Fernandes, N. (Eds). (2020). Children's Lives in Southern Europe. Contemporary Challenges and Risks. Edward Elgar.

Guerreiro, M. C.; Abrantes, P. (2003). Transições Incertas: os jovens perante o trabalho e a família. Lisboa: CIES

Hespanha, P. et al. (2000). Entre o Estado e o Mercado. As fragilidades das instituições de protecção social em Portugal. Coimbra: Quarteto Editora.

James, A.; Jenks, C. & Prout, A. (1998). Theorizing Childhood. Cambridge: Polity Press.

Pais, J.M. (1990). A construção sociológica da juventude: alguns contributos. Análise Sociológica, 25 (105-106), 139-165.

Qvortrup, J. (1993). Societal position of childhood: the international project childhood as a social phenomenon. Childhood, 1, 119–124.

Serracant, P. (2012). Changing Youth? Continuities and Ruptures in Transitions into Adulthood among Catalan Young People. Journal of Youth Studies, 15 (2): 161–176.

Vilarinho, M.E (2000). "Somos Gente! As Crianças entre a Família, o Estado e a Sociedade". Fórum Sociológico, 3 e 4 (2ª série), 95-112.

Método de Avaliação

    Conforme Métodos de Ensino - 100 %