Crise do Estado e Refundação do Político

Código

0200666

Créditos ECTS

7.5

Objetivos

Apetrechar os alunos com um conhecimento fundamentado das formas do político adotado no Ocidente ao longo da história; Compreender o Estado soberano moderno como forma do político historicamente situada; Fixar as principais características que enformam Estado e o sistema internacional por ele engendrado; Explorar as múltiplas dimensões da crise que se abate sobre o Estado desde as duas guerras mundiais do século XX; Promover a dimensão utópica específica da Filosofia Política, identificando as propostas adotadas para a superação da crise, avaliando-as criticamente, e procurando identificar formas e modelos de organização social e política alternativos; Entender os processos de integração – cosmopolita e regional – como propostas de construção de formas do político alternativas ao Estado soberano moderno; Analisar algumas das grandes propostas de reconfiguração do político que têm vindo a ser apresentadas – começando pela proposta austeritária –, avaliando-as criticamente.

Programa

- Introdução Geral.
- Filosofia Política e Legitimação do Poder;
- Formas do político no Ocidente. O Estado como forma do político;
- Crise do Estado e os novos sujeitos políticos da contemporaneidade. O Regionalismo supra e infra ¬estatal;
- Estado, justiça e guerra;
- O Estado e o Direito, nacional, regional, europeu e internacional. Direitos Humanos e cos-mopolitismo;
- Crise do Estado e democracia;
- Cidadania, solidariedade, civismo e confiança. A cidadania múltipla: estatal, regional, europeia e cosmopolita;
- Formas do político e formas de governo: liberalismo, republicanismo, socialismo e comuni-tarismo;
- Crise: austeridade para a refundação do Estado vs. Filosofia Política refundação do político
- Encerramento dos trabalhos

Métodos de Ensino

Seminários teórico-práticos desenvolvidos a partir da análise crítica de textos fundamentais, previamente identificados, de exploração das problemáticas propostas.
Avaliação contínua e periódica: contínua, incidindo sobre a participação dos alunos nas sessões regulares de trabalho; periódica, incidindo sobre um trabalho de investigação a ser desenvolvido por cada aluno e apresentado e discutido em conjunto.

Bibliografia

Amaral, Carlos E. Pacheco, Do Estado soberano ao Estado das autonomias, Porto, Afrontamento, 1998;
Enes, José, Portugal Atlântico, Lajes, Companhia das Ilhas, 2015;
Fukuyama, Francis, O fim da história e o último homem, Lisboa, Gradiva, 1992;
Hobbes, Thomas, Leviatã, Lisboa, Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1999;
Huntington, Samuel P., O choque das civilizações e a mudança na ordem mundial, Lisboa, Gradiva, 1999;
Maquiavel, O príncipe, Lisboa, Cosmos, 1945;
Niebuhr, Reinhold, Moral Man and Immoral Society. A Study on Ethics and Poli-tics, New York, Scribner’s, 1932;
Rawls, John, Uma teoria da Justiça, Lisboa, Editorial Presença, 1993;
Sandel, Michael, O liberalismo e os limites da justiça, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2005.
Walzer, Michael, Just and Unjust Wars. A moral argument with historical illustra-tions, New York, Basic Books, 1977

Método de Avaliação

    Conforme Métodos de Ensino - 100 %