Métodos e Técnicas de Investigação Social II – Extensivos

Objetivos

A unidade curricular de M.T.I.S. tem como objetivo geral ajudar os estudantes a desenvolverem competências básicas para a conceção e realização de pesquisa social de natureza extensiva e mista.

No final do processo de aprendizagem nesta unidade curricular, os estudantes deverão ser capazes de:

1. Explicar a importância da investigação extensiva e mista na abordagem de problemáticas sociais e sociológicas;

2. Demonstrar consciência da natureza, etapas e procedimentos principais do processo de investigação social extensivo;

3. Aplicar adequadamente, em situações concretas, as aprendizagens realizadas na unidade curricular;

4. Manifestar capacidade reflexiva e hábitos de inquirição.

Programa

1. Paradigmas de investigação: o paradigma quantitativo e o paradigma misto

2. Formulação do problema de investigação na investigação extensiva

3. Modelo de análise na investigação quantitativa e mista

4. Desenho de investigação extensivo

5. População e amostragem na investigação extensiva: amostragem probabilística e não probabilística

6. Técnicas e instrumentos de recolha de dados na investigação extensiva

7. Análise dos dados na investigação extensiva e mista

8. Ética em investigação científica´

Métodos de Ensino

Esta unidade curricular tem uma forte componente prática que, para que seja convenientemente compreendida pelos alunos, implica profundos conhecimentos teóricos. Assim, os métodos verbais e os métodos ativos são transversais a todos os módulos do programa. Por outro lado, e de modo a possibilitar uma melhor compreensão dos conteúdos teóricos na prática de terreno, optou-se também pelos métodos intuitivos, sempre que tal é possível, através da demonstração nas aulas práticas e dos textos aconselhados ou fornecidos aos alunos. Espera-se a participação ativa dos alunos em todos os módulos visto que a componente prática de avaliação implica o trabalho de recolha de dados no campo empírico de observação.

Bibliografia

Almeida, J. F. & Pinto, J. M. (1995). A investigação nas Ciências Sociais. Editorial Presença.

Albarello, L. Digneffe, F., Hiernaux, J.-P., Maroy, C., Ruquoy, D., Saint-Georges, P. de (1997). Práticas e métodos de investigação em Ciências Sociais. Gradiva.

Boudon, R. (1970). Os métodos em Sociologia. Ed. Rolim.

Bourdieu, P., Chamboredon, J.-C. e Passeron, J.-C. (1999). A profissão de sociólogo. Preliminares epistemológicas. Editora Vozes.

Bravo, R. S. (1998). Técnicas de Investigación Social. Teoría y Ejercicios. Editorial Parainfo.

Burguess, R. (1997). A pesquisa de terreno. Uma introdução. Celta.

Burgess, R. (1997). A pesquisa de terreno: uma introdução. Celta.

Champagne, P., Lenoir, R., Merllié, D. e Pinto, L.(1998).Iniciação à prática sociológica. Vozes.

Creswell, J. (2007). Projeto de Pesquisa. Métodos qualitativo, quantitativo e misto. Artmed.

Creswell, J. e Plano Clark, V. (2007). Designing and Conducting Mixed Methods Research. California: SAGE Pub.

Demo, P. (1980). Metodologia Científica em Ciências Sociais. Atlas.

Durkheim, É. (1987). As regras do método sociológico. Presença.

Foddy, W. (1998). Como perguntar. Celta editora.

Fortin, M.-F. (2000). O processo de investigação: da concepção à realização. Lusodidacta.

Fortin, M.-F. (2006). Fundamentos e etapas do processo de investigação. Lusodidacta.

Ghiglione, R. e Matalon, B. (2000). O inquérito. Teoria e Prática. Celta.

Gil, A. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. Atlas.

Hill, M. Magalhães e Hill, A. (2000). Investigação por questionário. Edições Sílabo.

Lakatos, E. M. e Marconi, M. de A. (1982). Metodologia Científica. São Paulo: Atlas.

Lakatos, Eva Maria e Marconi, Marina de Andrade (1982). Técnicas de pesquisa. Atlas.

Lima, J. Á., & Pacheco, J. A. (2006). Fazer investigação. Porto Editora.

Mann, P. (1983). Métodos de investigação sociológica. Zahar ed..

Mucchielli, A. (1977). Le sondage d’opinion. ESF.

Pauwels, E. (2007). Ethics for researchers: facilitating research excellence in FP7. Office for Official Publications of the European Communities.

Quivy, R. e Campenhoudt, L. V. (1998). Manual de investigação em ciências sociais. Gradiva.

Sampieri, R. H., Collado, C. F. e Lucio, P. B. (2006). Metodologia de pesquisa. Mc Graw-Hill.

Silva, A. S. e Pinto, J. M. (Org.) (1986). Metodologia das Ciências Sociais. Edições Afrontamento.

Vicente, P., Reis, E. e Ferrão, F. (1996). Sondagens. A amostragem como factor decisivo de qualidade. Ed. Sílabo.

Código Deontológico dos Sociólogos

https://aps.pt/pt/codigo-deontologico/

 

Carta Europeia do Investigador

https://op.europa.eu/pt/publication-detail/-/publication/a8f79b38-4d6d-43d3-bdb3-d0adddbb4666

 

Declaração sobre a Ciência e a Utilização do Conhecimento Científico

https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000131550_por/PDF/131550por.pdf.multi

Método de Avaliação

• Frequência - 70 %
• Trabalho Individual e/ou de Grupo - 30 %